Hiperadrenocorticismo em cães!

A Hiperadrenocorticismo em cães é uma doença que, caso não seja diagnosticada precocemente, pode levar à morte!

Quando os animais vão envelhecendo, sobretudo os cães, é muito comum que desenvolvam algumas doenças com o tempo, principalmente por conta da idade, afinal, com a expectativa de vida desses animais cada vez mais alta, patologias que podiam aparecer quando eles são mais novos, agora acontece quando o cachorro já está idoso.

O surgimento de alguns problemas, é inevitável. No entanto, essas doenças, quando diagnosticadas precocemente, podem ter tratamento e até cura, aumentando a expectativa de vida do seu animal. Uma delas é a Hiperadrenocorticismo em cães, também conhecida como Síndrome de Cushing, mas você sabe o que ela é e o que a afeta?

O que é Hiperadrenocorticismo em cães?

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Ocorrendo, geralmente, em animais de meia-idade ou idosos, o Hiperadrenocorticismo em cães é uma doença que se caracteriza por diversas alterações laboratoriais e clínicas, que ocorrem devido ao aumento descontrolado do cortisol, um hormônio produzido pela parte superior da glândula suprarrenal.

Com isso, essas alterações podem trazer diversos problemas para seu cão. Em alguns casos, mais extremos, isso pode levar a óbito. Entretanto, quando o diagnóstico não é tardio, o tratamento traz bastante eficácia.

Existem dois tipos dessa síndrome: Hiperadrenocorticismo hipófise-dependente e Hiperadrenocorticismo adrenal-dependente.

A primeira delas ocorre devido a um crescimento de tumor na glândula hipófise, que produz uma quantidade excessiva de um hormônio conhecido como ACTH, que é responsável pelo controle da secreção de cortisol. Alguns especialistas acreditam que 80% dos casos são manifestados dessa forma.

Já a segunda doença pode ocorrer quando o tumor que está produzindo uma grande quantidade de cortisol se desenvolve em uma das glândulas. Assim, ela pode afetar as duas, mas isso acontece raramente.

Quais são os sinais de que o cão pode estar com essa doença?

Os animais pequenos são mais suscetíveis a essa doença. Seus sintomas são bastante silenciosos. Por isso, muitas vezes a Hiperadrenocorticismo pode ser confundida com alguma outra patologia. Dito isso, é importante entender que os sinais mais evidentes de que o cão está passando por isso são:

  • Aumento na frequência ou incontinência urinária;
  • Apetite intenso;
  • Aumento na ingestão de água;
  • Queda excessiva de pelo;
  • Pele fina;
  • Atrofia muscular;
  • Maior ocorrência de dermatopatias;
  • Prostração;
  • Pele escura, também conhecida como hiperpigmentação da pele.

É importante entender que os sintomas nem sempre vão aparecer ao mesmo tempo. Por isso, caso haja a suspeita dessa doença, é essencial ir a um veterinário para que este realize um diagnóstico.

Isso pode ser feito através de exames a partir de exames, testes funcionais, como a supressão ou dexametasona e teste de estimulação por ACTH.

Além disso, através da ultrassonografia também pode ser feito esse diagnóstico. Para isso, é utilizado o ultrassom no modo B, onde é possível enxergar alterações nas glândulas.

Mas como é realizado o tratamento da Hiperadrenocorticismo em cães?

A Hiperadrenocorticismo em cães, felizmente, tem tratamentos, que podem ser feitos tanto por métodos cirúrgicos como por medicação, dependendo do estágio da doença.

Um ótimo medicamento para tratá-la é o Vetoryl. Ele é o único tratamento licenciado no Brasil, contendo o princípio ativo trilostano, um medicamento que reduz a produção do cortisol pelas glândulas adrenais.

Equipe TudoVet